15.1.16

#MeAmoAssim

foto antiga aqui ta tendo

Se tem uma palavra que me define bem é inseguraça. Sou muito insegura em relação a um monte de coisas, mas a principal delas é se sou o que eu realmente gostaria de ser. Sempre penso no quão bom seria se eu fosse mais comunicativa e menos tímida, se eu pesasse uns quilinhos a menos, se eu tivesse feito coisas que os coleguinhas já fizeram... Eu sei que não é verdade, mas dentro de mim existe uma crença bem enraizada de que eu sou inferior aos outros por não ter alguns atributos. É como se eu colocasse algumas pessoas que eu conheço em um pedestal e me jogasse lá em baixo. Por isso, sinto que eu preciso atingir o "nível" delas e começo uma competição que eu nunca vou ganhar. E isso me frustra. E me machuca.

Esses dias, visitando blogs, conheci o projeto #MeAmoAssim, que incentiva meninos e meninas a se amarem do jeito que são e poderem dizer com firmeza "ME AMO ASSIM". Sei que um fator essencial para acabar com o complexo de inferioridade é, além de saber reconhecer as próprias conquistas, saber se amar de verdade, do jeitinho que é. Obviamente resolvi participar do projeto na hora.

O #MeAmoAssim possui um grupo no facebook que hoje é secreto para o pessoal se sentir mais a vontade para compartilhar seus sentimentos, mas, quem quiser participar, me adiciona aos amigos que eu coloco você lá. No grupo são dados temas para fazer posts de blogagem coletiva que incentivem o amor próprio. Entre os temas dados do mês, o que eu escolhi fazer é: metas para me amar mais em 2016. Vamos lá.

  1. Ser menos insegura com meu corpo e me sentir mais à vontade quando for usar biquini
  2. Saber reconhecer todas as minhas conquistas, por menores que sejam, e ficar feliz com cada uma delas
  3. Fazer tudo que eu puder para alcançar meus objetivos para que eu me sinta orgulhosa por estar dando o meu melhor
  4. Tomar uns 5 segundos de coragem de vez em quando para falar mais o que eu penso
  5. Não ter vergonha de ser do jeito que eu sou

Bom, são pouquinhas metas, mas acho que o mais importante é o que eu vou fazer para alcança-las. Já tenho umas ideias de micro-metas que eu já comecei a colocar em prática. Se derem certo, eu conto aqui no blog depois.

Quem quiser participar, sinta-se à vontade. Engole seu coração e se ama por dentro <3

8.1.16

Lonely Planet: Best ever photograph tips


Em uma viagem que eu fiz em 2014 para Londres, comprei, na Urban Outfitters, um livrinho da revista Lonely Planet que é um amorzinho.

O Best ever photograph tips contém dicas de fotografia no geral, mas é mais focado em fotografia de viagem. Ele é dividido em duas partes: The 10 golden rules (as dez regras de ouro) e The 45 best tips (as 45 melhores dicas). Esses 55 ensinamentos, alguns um pouco óbvios, outros já mais avançados, podem ajudar fotógrafos iniciantes e quem ainda está aprendendo a mexer em uma DSLR, embora você não precise de uma para seguir todas as dicas.

Uma coisa que eu adorei nesse livrinho é que, para cada dica, na página seguinte, há uma foto exemplificando. Confesso que nem todas as fotos fazem meu tipo, mas a maioria é muito linda! Se não me engano, todas foram tiradas pelo próprio autor, Richard I'Anson.

Além disso, toda a parte visual do livro é ma-ra-vi-lho-sa! Essa capa com o desenho de uma câmera fotográfica foi o que mais me chamou atenção na loja. Por dentro a diagramação também é linda, com fotos em praticamente todas as páginas da direita e fontes ótimas e umas poucas ilustrações, mas que são super fofas.









Não sei se existe o livro em português, mas, para quem já tem uma base de inglês e adora fotografar e viajar, o livro seria ótimo!

5.1.16

Ela

Mil vezes infinito: Magazine
foto de 2 anos atrás, mas ok

Conheci a moça quando nós eramos ainda bem pequenos, mas, de lá para cá, ela mudou muito. Cresceu, obviamente. Quer dizer, "cresceu". Ela já é quase uma adulta e continua com a estatura de uma criança. Baixinha, de um metro e cinquenta e quatro.

A gente zoa ela por causa da altura, mas ela nem liga. O problema, para ela, é seu corpo. Mesmo sendo uma pessoa magra, com um quadril lindo e uns cochões, ela está sempre falando que precisa emagrecer, endurecer as pernas e sei lá mais o que.

Os olhos? Ela insiste em dizer que são azuis, mas, para mim, sempre foram verdes. Diz que cresceu ouvindo que eles são azuis e que então são azuis. E ponto. Mas quantas vezes nós já não fizemos enquetes sobre a cor de seus olhos? "São verdes". "São azuis". Tem dias até que parecem cinza. "Na verdade, meus olhos mudam de cor", diz ela por fim. Não importa a cor que seja, não importa a cor que esteja, eu amo aqueles olhos. Amo aquele olhar. Amo quando ela olha para mim com aquele brilho nos olhos.

Seu nariz arrebitadinho e seu lábio sempre rosadinho, mas muito fininho, formam com seus olhos e suas sobrancelhas arredondadas uma combinação perfeita em seu rosto tão branquinho. Mas ela reclama. Reclama por suas poucas sardinhas estarem sumindo. Reclama por ter olheira. Reclama do vermelinho que fica em volta de suas narinas. Reclama por ter pelo demais. Reclama por seus cílios serem muito pequenos. Devia reclamar menos e sorrir mais. Ah, como eu amo aquele sorriso.

Seus cabelos lisos são castanho claro e bem compridos. Às vezes eles ficam um pouco mais puxados para o loiro ou para o ruivo, e ela adora isso. Mas ela vive reclamando dele. Diz que são frizzados, oleosos na raiz e seco nas pontas. Promete que vai cortar, mas ela morre de dó.

O engraçado é que, mesmo reclamando, ela não faz o tipo vaidosa. Só usa maquiagem em dia de festa e raramente suas unhas estão pintadas. Além disso, eu sempre a vejo de óculos. Mesmo se achando mais bonita sem ele, ela diz que tem preguiça de colocar as lentes.

Descreve-la assim é relativamente fácil. O problema é falar de seu 'mundo interior', como ela costuma chamar. Nunca entendi como uma pessoa tão pequena consegue ter um caos tão grande dentro de si.

Esse post faz parte do projeto 642 coisas sobre as quais escrever, e esse texto é inspirado no item 1 da lista, que é "Descreva a sua aparência física (na terceira pessoa), como se você fosse uma personagem de livro"

31.12.15

Sobre novas energias

oficial18_zps8ce72e79.jpg Photo by JuuhBorgees | Photobucket

Não ia fazer esse post, pois, como eu já disse algumas vezes aqui, esse ano foi complicado. Comecei 2015 no maior pique, cheia de expectativas, mas, por mais coisas boas que tenham acontecido, não foi um ano que vai ficar marcado entre os melhores. Fazer o que? A vida traz surpresas que às vezes não são tão boas, mas que servem (e muito!) para o nosso amadurecimento.

Também não estava muito animada com a passagem para 2016, pois sei que a virada de ano não é uma mágica que simplesmente faz todos os nossos problemas e angústias sumirem. Não! E ainda bem que não. Nós precisamos deles. Precisamos aprender a conviver com eles e, acima de tudo, saber que não são eles que vão tirar nossa felicidade.

Agora pouco eu li alguns posts de umas blogueiras sobre a virada do ano. Refleti um pouco e comecei a me animar sim para o ano novo.

Primeiro porque, mesmo que eu não passe a virada exatamente como eu queria, eu vou estar com minha família, as pessoas que eu mais amo nesse mundo. É divertido estar com eles.

Segundo porque eu me lembrei que eu acredito sim em novas energias. Como eu disse, sei que não vai acontecer nenhuma mágica quando der meia noite, mas nós estamos entrando em um ano novo, com uma energia nova e mais um milhão de coisas para acontecer. Quero sentir essa nova vibração e, claro, continuar correndo atrás do que quero.

2016 vai ser o primeiro ano em que haverá tantas mudanças na minha vida. Será meu primeiro ano na faculdade, longe do colégio em que eu estudei a vida inteira. Será meu primeiro ano como maior de idade. Será meu primeiro ano exposta a tantas experiências novas.

Quero receber esse ano de braços abertos. Quero conseguir cumprir minhas metas e saber correr atrás de meus sonhos. Mas, acima de tudo, quero conseguir ser feliz com o que eu tiver e poder aproveitar cada momento de cada dia.

Um feliz 2016!

28.12.15

5 das minhas fotos favoritas de 2015 (VSCO)

Acho que desde que eu ganhei minha DSLR, em 2012, eu nunca usei ela tão pouco quanto esse ano. Talvez pelo fato de eu ter abandonado a blogosfera no final do ano passado, acabei desencanando de fotos high quality e passei a fotografar mais com meu celular mesmo.

Se não me engano, todas elas foram editadas no aplicativo VSCO cam, disponível tanto para IOS quanto para Android. Todas estão no meu VSCO grid.


Essa foto é de janeiro, quando viajei pra praia com minha família. Ela foi tirada em um das minhas caminhadas a beira mar, no fim de tarde.


Se não me engano, eu tirei tanto a foto da instax quanto a foto da foto no mesmo dia. Acho que foi em janeiro também, na área da piscina do meu condomínio.


Essa foto é do dia do casamento do meu primo. Uma prima minha que tirou e depois eu coloquei o efeito preto e branco. Confesso que eu não curtia muito fotos em P&B, mas adorei essa!



Aí sou eu casualmente olhando para o Chichen Itza, uma pirâmide maia construída perto de Cancún.


Essa daí foi de um dia que fui no Starbucks com minha mãe e meu irmão. If taking pictures of my coffee is wrong, I don't wanna be right.

Bom, essas foram as fotos. Eu sei que algumas ficaram verticalmente muito grandes, mas, como eu disse, esse ano eu só tirei fotos com o celular praticamente. Vou tentar selecionar fotos com proporções mais adequadas a blog da próxima vez.

Quem tiver conta lá no vsco, me manda que eu quero ver!